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Ativo imobilizado: saiba o que é e sua importância
O ativo imobilizado é um componente crucial do patrimônio de uma empresa, composto por bens fundamentais para suas operações diárias. Ele inclui todos os ativos físicos, como imóveis, máquinas e equipamentos, que são indispensáveis para o funcionamento e crescimento do negócio.
Sua inclusão nos demonstrativos contábeis é obrigatória, tornando-o uma parte essencial da rotina contábil. Compreender a classificação e a análise detalhada do ativo imobilizado é vital para uma gestão eficaz.
Esse conhecimento não só assegura que os ativos sejam devidamente contabilizados, mas também contribui para a saúde financeira da empresa, facilitando a tomada de decisões estratégicas e o planejamento a longo prazo.
O ativo imobilizado representa os bens físicos que uma empresa possui para manter suas operações e gerar seus produtos, conforme previsto no pronunciamento técnico CPC 27.
É importante destacar que esses ativos se referem aos bens fundamentais, indispensáveis para o funcionamento do negócio, tais como o espaço físico, o maquinário, entre outros.
Em outras palavras, o ativo imobilizado compreende todo o conjunto de posses tangíveis — propriedades físicas e tocáveis, como as citadas acima.
Para que serve?
Todas as empresas que produzem bens para venda precisam ter seus ativos imobilizados. Como mencionamos, eles são fundamentais para a condução das atividades dentro de um negócio. Ou seja, o ativo imobilizado oferece suporte essencial aos setores operacionais, devendo sempre estar em conformidade com o estipulado pelo CPC 27.
Esses ativos incluem desde os computadores utilizados pelos departamentos até as máquinas do setor de produção, os caminhões da área logística, e também os prédios, como galpões ou armazéns.
Contudo, o ativo imobilizado não é apenas uma representação de valor desses itens. Ele também está diretamente ligado aos aspectos contábeis e fiscais da empresa.
Na área contábil, o ativo imobilizado faz parte do balanço patrimonial, sendo incluído como um ativo não circulante. Por isso, a empresa deve realizar a depreciação desses ativos ao longo do tempo, como veremos adiante.
Na esfera fiscal, os ativos imobilizados geram benefícios, como a depreciação dedutível no imposto de renda e a recuperação do crédito do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o que pode reduzir o débito tributário desse imposto.
Quais ativos podem ser imobilizados?
Para ser considerado um ativo imobilizado, os bens físicos de uma empresa devem ter um ciclo de uso de pelo menos 12 meses enquanto estão envolvidos na produção ou no suporte de produtos ou serviços do negócio.
Em relação ao valor, o artigo 313 do Regulamento do Imposto de Renda estabelece que um ativo pode ser classificado como imobilizado quando seu valor é superior a R$ 1,2 mil.
Quais são os tipos de ativos imobilizados mais comuns?
Lembre-se de que o ativo imobilizado é um bem palpável. Portanto, dentro desse conceito, diversos bens podem ser classificados como imobilizados. Veja alguns exemplos:
Computadores;
Edificações e prédios;
Móveis, utensílios e ferramentas;
Terrenos;
Veículos; e
Maquinários e equipamentos.
Vale ressaltar que os itens precisam estar de acordo com as especificações mencionadas anteriormente. Assim, nem todos os materiais presentes nas categorias listadas serão necessariamente classificados como ativos imobilizados.
Para adquirir um ativo imobilizado, a empresa também deve prestar atenção ao Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP).
Esse sistema de códigos serve para classificar, identificar e facilitar a descrição das operações e prestações de serviços sujeitas à incidência do ICMS. O CFOP para a compra de ativo imobilizado é o 1551, definido como: “compra de bem para o ativo imobilizado”.
O que é a depreciação de um ativo imobilizado?
Como mencionamos anteriormente, um ativo imobilizado deve estar presente no balanço patrimonial de uma empresa. Com o passar do tempo, esses bens tangíveis tendem a perder seu valor inicial; essa redução de valor deve ser refletida no balanço patrimonial. A essa desvalorização damos o nome de “depreciação do ativo imobilizado”.
A depreciação é calculada subtraindo o valor residual do custo de aquisição e dividindo o resultado pelos anos de vida útil do ativo. Confira a equação:
Depreciação anual = (custo de aquisição – valor residual) / anos de vida útil.
Manter a depreciação dos ativos imobilizados em dia impacta o imposto de renda, pois, à medida que os ativos imobilizados perdem valor, isso pode reduzir o lucro tributável da empresa.
Para realizar o controle do ativo imobilizado, é necessário contar com ferramentas precisas que não só otimizem o tempo, mas também consigam reunir os dados de forma clara, concreta.
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