O top-down é um modelo gerencial que impacta diretamente na administração, comunicação e gestão de uma empresa. É uma alternativa ao modelo bottom-up, o qual comentaremos aqui.
Determinar como a gestão empresarial atuará não é uma decisão simples. Ela deve ser tomada com a devida compreensão das necessidades do negócio e das demandas exigidas pelo mercado cada vez mais competitivo.
Aqui você irá compreender melhor o funcionamento do top-down. Continue a leitura deste artigo e saiba as vantagens e desvantagens dessa abordagem!
O que é top-down?
O modelo de gestão top-down (“de cima para baixo”, em tradução para o português) é aquele em que presidentes, diretores e gestores, ou seja, a alta cúpula de uma empresa, são os responsáveis pelas decisões tomadas nela.
Essa abordagem apresenta e segue estrutura organizacional hierárquica bem delineada. Dessa forma, as pessoas que ocupam os cargos mais altos possuem ainda mais responsabilidades quanto ao futuro e ao crescimento empresarial.
São elas que desenvolvem processos, criam políticas, entre outras ações. Em seguida, suas resoluções são repassadas aos demais departamentos, seguindo a hierarquia estabelecida.
O modelo top-down pode ser aplicado a diversos segmentos. Empresas como IBM e The New York Times são exemplos organizações que optaram por esse tipo de gestão.
Como funciona o modelo de gestão top-down?
Nessa abordagem “de cima para baixo”, a alta cúpula cria os objetivos e metas que sejam abrangentes para o negócio. A seguir, delegam as funções e atividades para os gestores dos departamentos e estes repassam as informações aos demais funcionários.
Imagine o seguinte cenário: os gestores se reúnem para traçar um plano de redução de gastos sem envolver corte de funcionários. Eles elaboram um projeto viável e, após criarem o plano de ação, comunicam aos funcionários os novos objetivos e metas empresariais a serem atingidos dentro de um período.
Como não há espaço para argumentações ou sugestões dos funcionários, o modelo top-down cria um padrão que fornece uma série de vantagens para a gestão, como veremos abaixo.
Vantagens da gestão top-down
A seguir, vamos apontar algumas das principais vantagens oferecidas pela implementação do top-down. Confira!
Comunicação mais assertiva
O fluxo de comunicação provém de uma fonte base que é repassada para toda a empresa de forma rápida, atualizada e sem interferências.
Gestão e coordenação claras
A abordagem unifica e alinha a empresa como um todo, desde a direção até os demais níveis organizacionais em torno das estratégias, objetivos e metas em comuns. Além disso, a coordenação é otimizada, facilitando a integração, a comunicação e a atuação de todos os departamentos.
Tomada de decisões eficientes
As decisões são elaboradas e tomadas por um grupo menor o que as tornam mais ágeis. Em emergências ou situações críticas, o tempo da tomada de ação pode ser crucial.
Desvantagens da gestão top-down
Dependendo de como o seu negócio opera e quais são suas necessidades, o top-down pode apresentar algumas desvantagens. Veja as principais delas!
Baixo engajamento dos funcionários
A estrutura hierárquica pode desmotivar os funcionários e fazer com que sintam que não estão sendo ouvidos.
Falta de criatividade
O poder de criatividade e a inovação do bottom-up são suprimidos na gestão top-down. Então, caso sua empresa necessite disso, a abordagem “de cima para baixo” não é a melhor escolha.
Decisões sem conhecimento exato
A alta cúpula pode ter falta de conhecimento local na tomada de decisões, o que pode resultar em ações fora da realidade da empresa.
Quais as diferenças entre bottom-up e top down?
Além do modelo top-down, há o bottom-up. Nessa ordem de trabalho, há uma maior verticalidade. Os colaboradores de todos os níveis e departamentos podem participar de reuniões, sugerir tomadas de ações e pautas para a alta cúpula avaliar.
Embora a decisão seja dos níveis superiores, os funcionários se sentem ouvidos e ficam mais motivados, desempenhando melhor suas funções.
Para implementar o top-down, a empresa deve contar com uma estrutura hierárquica sólida, na qual os funcionários saibam que as decisões são realizadas pelos níveis mais altos e repassados para os demais setores.
É preciso investir em boa comunicação, em profissionais especializados e preparados para os cargos de gestão, além de sempre trabalhar o lado motivacional de seus funcionários.
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Tags: controladoria, planejamento estratégico, Plano