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DMPL e DVA: conheça essas demonstrações contábeis

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Dentre os diversos relatórios contábeis existentes, como a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) e a Demonstração de Valor Adicionado (DVA), uma única premissa é essencial: que os profissionais da área contábil estejam sempre atualizados.

É importante saber que a Lei n. 6.404/76, ou Lei das Sociedades Anônimas (SA), exige que as demonstrações contábeis com os dados financeiros de qualquer empresa sejam feitas. Por isso, é fundamental entender o que são essas demonstrações e como elas funcionam, para que seja possível uma gestão estratégica.

Se por um lado os contabilistas devem conhecer as demonstrações, por outro, gestores e demais profissionais a quem esses dados são apresentados podem apresentar dificuldades para entender como elas funcionam.

Caso este seja o seu caso, continue a leitura do artigo. Nele, vamos apresentar os conceitos de DMPL e DVA para facilitar o seu entendimento.

Índice – Neste artigo, você encontrará:

O que são demonstrações contábeis?

As demonstrações contábeis são relatórios que trazem dados e informações sobre as diversas movimentações financeiras de um negócio. Tais demonstrações, geralmente, são realizadas de forma anual. No entanto, o período pode variar, caso a empresa necessite que seja assim.

Como adiantamos acima, a Lei n. 6.404/76 determina a obrigatoriedade desses documentos para aquelas empresas que possuem acionistas. Dentre as principais, temos o Balanço Patrimonial, DRE, DFC, entre outros.

Abaixo, vamos abordar a DMPL e DVA.

DMPL e DVA: o que são?

A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) e a Demonstração de Valor Adicionado (DVA) são definidas pela Lei n° 6.404/1976, ou Lei das Sociedades Anônimas (SA), conforme já explicitado.

O artigo 186, parágrafo 2º, da SA aponta que a DMPL é facultativa, no entanto, como esta demonstração é exigida pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), as empresas de capital devem apresentar a DMPL de forma obrigatória.

A DMPL é uma demonstração completa em que são reunidas de forma abrangente e detalhada todas as movimentações das contas referentes ao patrimônio líquido das empresas, apresentando suas variações de reservas. Ela ainda pode conter a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) em seu relatório.

Além da DLPA, que pode ou não fazer parte da DMPL, existem as movimentações obrigatórias referentes aos seguintes assuntos:

  • Saldos existentes;
  • Acréscimo de capital;
  • Ações realizadas pela tesouraria;
  • Compensações de prejuízos;
  • Destino do lucro líquido;
  • Distribuição de lucros;
  • Reavaliação dos ativos;
  • Redução de capital;
  • Resultado líquido;
  • Transferências e reversões de lucros e reservas; e
  • Saldos no final do exercício.

Agora, vamos entender a DVA, cuja Lei n. 6.404/76 determina que seja obrigatória para as Sociedades Anônimas de capital aberto. A DVA, portanto, é uma apresentação utilizada para fornecer informações e dados sobre os valores acrescidos à riqueza das empresas, o quanto ela cresceu ou decaiu financeiramente.

O DVA é feito pelas empresas dentro de um certo período — geralmente, abrangendo os últimos doze meses, comparando os dados do ano vigente com o anterior.

Mesmo se a sua empresa não for uma Sociedade Anônima de capital aberto, em que a obrigatoriedade da DVA não existe, ainda assim fazer essa demonstração pode ser útil.

Ela vai auxiliar na condução do seu negócio, dando maior transparência e fornecendo mais informações sobre a saúde financeira dele.

Você pode se interessar também: Tipos de balanços patrimoniais: veja quais são!

Como elaborar a DMPL?

A seguir, vamos apresentar um passo a passo para tornar didática a elaboração da DMPL. Confira!

  • Escolha o modelo da DMPL: o mais comum é utilizar uma planilha em que estarão todas as informações necessárias para o demonstrativo. Ela deve conter todos os assuntos que dispusemos acima.
  • Escolha o modelo da DMPL: o mais comum é utilizar uma planilha em que estarão todas as informações necessárias para o demonstrativo. Ela deve conter todos os assuntos que dispusemos acima.
  • Adicione os dados de abertura: em cada linha da tabela, preencha com as informações concretas do seu negócio, representando o saldo da conta na data do balanço final do exercício anterior. Preencha as linhas, some-as e inclua o resultado na coluna Total.
  • Acrescente as variações: adicione ou subtraia as variações das contas de acordo como ocorreram, respeitando o período delas. As linhas da tabela representam os tipos de contas da empresa, portanto, a quantidade de linhas necessárias irá variar de negócio para negócio.
  • Total: na coluna Total, some ou subtraia todos os números, esse valor deve coincidir com os totais dos saldos em “Saldo em 31/12 atual”.

Como criar a DVA?

O cálculo da DVA utiliza como base as receitas operacionais e não-operacionais dentro de um certo período. A partir delas, as despesas operacionais são subtraídas da receita total da empresa. O resultado é o valor adicionado bruto.

Com o valor adicionado bruto em mãos, vamos ao passo seguinte, que é descontar as despesas não-operacionais, assim, conseguindo com o resultado o valor adicionado líquido. Esse valor adicionado líquido será distribuído entre departamentos que geram riqueza para a empresa. 

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Tags: Fluxo, tesouraria
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